Elmar Juan Passos Varjão Bomfim destaca que a integração entre academia e mercado é um dos pilares mais importantes para a formação de engenheiros capazes de responder às demandas reais da infraestrutura brasileira. Em um setor que evolui rapidamente, aproximar universidades de empresas torna o aprendizado mais completo, conectando teoria, prática e visão estratégica desde os primeiros anos da graduação.
A importância do contato direto com desafios reais
Muitos estudantes concluem a formação acadêmica sem vivenciar os desafios cotidianos de uma obra, de um projeto executivo ou de processos de gestão. Quando academia e mercado se aproximam, esse cenário muda. Programas de estágio, visitas técnicas, palestras, mentorias e desenvolvimento de projetos conjuntos oferecem aos alunos a oportunidade de compreender o funcionamento real do setor.
Essa vivência antecipada cria profissionais mais preparados, com maior maturidade técnica e capacidade de tomar decisões embasadas — características indispensáveis para quem deseja atuar em infraestrutura pesada, obras especiais e engenharia industrial.
Atualização tecnológica e troca de conhecimento
A engenharia moderna depende diretamente de inovação. Softwares avançados, sistemas de modelagem, sensores inteligentes e novas técnicas construtivas surgem continuamente. Segundo Elmar Juan Passos Varjão Bomfim, a universidade nem sempre consegue acompanhar a velocidade dessas mudanças, e é nesse ponto que a parceria com empresas se torna essencial.

Ao participar de projetos de pesquisa aplicada ou convênios tecnológicos, estudantes têm acesso a ferramentas e metodologias usadas no mercado, reduzindo a distância entre o que aprendem em sala de aula e o que encontrarão nos canteiros de obras.
Formação humana e visão de propósito
A integração entre academia e mercado não se limita à parte técnica. Para Elmar Juan Passos Varjão Bomfim, engenheiros precisam desenvolver também habilidades interpessoais, ética profissional, visão sistêmica e capacidade de dialogar com diferentes setores. O contato com profissionais experientes fortalece esses aspectos e permite que os estudantes compreendam o impacto social de suas escolhas.
Ao entender que a engenharia transforma cidades, comunidades e economias, o futuro engenheiro atua com mais responsabilidade e propósito, alinhando sua carreira às necessidades reais do país.
Construindo pontes para o futuro da engenharia
Quando universidades e empresas trabalham juntas, criam um ciclo virtuoso: a academia forma profissionais mais preparados, o mercado recebe talentos melhor qualificados e a sociedade se beneficia com obras mais seguras, eficientes e inovadoras. Conforme ressalta Elmar Juan Passos Varjão Bomfim, essa aproximação não é apenas desejável — é indispensável para que o Brasil avance em infraestrutura e competitividade.
A integração entre ensino e prática transforma a carreira dos jovens engenheiros, fortalece o setor e contribui para construir um futuro mais sólido para a engenharia nacional.
Autor: Todd C. Cooper
