Conforme explica Antônio Fernando Ribeiro Pereira, fundador da Log Lab, o verdadeiro poder da tecnologia está em sua capacidade de conectar dados a ações concretas. A transformação digital na administração pública não é mais uma tendência: é uma urgência. E, nesse contexto, os dados surgem como ativos estratégicos capazes de mudar realidades. Para que isso aconteça, no entanto, é preciso mais do que acumular informações — é necessário transformá-las em decisões inteligentes.
Entenda tudo abaixo:
Como os dados são coletados e organizados na gestão pública?
A base de qualquer processo inteligente começa pela coleta eficiente de dados. Na administração pública, isso significa integrar informações que antes estavam dispersas em planilhas, documentos físicos ou sistemas isolados. Ferramentas como o Observatório, desenvolvido pela Log Lab, centralizam dados do Legislativo e redes sociais em dashboards claros e acessíveis, oferecendo uma visão ampla e confiável do cenário político e social.
Além da coleta, a organização dos dados é fundamental. É aqui que entram sistemas como o SGED (Sistema de Gestão Eletrônica de Documentos), que digitalizam e estruturam informações internas de forma segura e rastreável. Como demonstra Antônio Fernando Ribeiro Pereira, isso não apenas reduz a burocracia, como também cria uma base sólida para a tomada de decisão baseada em evidências, algo indispensável em um setor onde os erros custam caro.
De que forma os dados se transformam em decisões mais inteligentes?
Segundo Antônio Fernando Ribeiro Pereira, a análise dos dados é o ponto de virada entre informação e inteligência. Ao utilizar dashboards e relatórios automatizados, gestores públicos conseguem identificar padrões, antecipar problemas e planejar ações com mais precisão. Um exemplo é o SIGEEC, sistema educacional criado pela Log Lab, que oferece insights em tempo real para escolas e secretarias, facilitando o planejamento pedagógico e a gestão de recursos.

Outro exemplo claro é o sistema de Planejamento Orçamentário, que permite o acompanhamento detalhado dos repasses e prestações de contas nas unidades escolares. Com isso, é possível garantir a correta aplicação dos recursos públicos, promovendo não só mais eficiência, mas também maior transparência. Dados bem utilizados significam políticas públicas mais eficazes, com foco no que realmente importa: o cidadão.
Qual é o impacto real dos dados inteligentes no setor público?
Quando bem aplicados, os dados geram impacto direto na vida das pessoas. Sistemas como o de Atendimento à Mulher, por exemplo, mostram como a tecnologia pode ser uma aliada no enfrentamento da violência de gênero, oferecendo respostas mais rápidas e organizadas para situações críticas. Aqui, os dados servem para proteger, orientar e agir com responsabilidade social.
O impacto dos dados se reflete em toda a cadeia da administração pública: da otimização dos estoques com o Gestor Almoxarifado ao controle do déficit habitacional com o SISDEHABIT, a inteligência aplicada transforma a rotina de órgãos governamentais e garante um serviço mais justo e ágil à população. Com Antônio Fernando Ribeiro Pereira à frente da Log Lab, a lógica é clara: dados não servem para encher planilhas, mas para transformar realidades.
Por fim, o ciclo dos dados inteligentes na administração pública começa com a coleta, passa pela análise e culmina no impacto. Mas esse ciclo só se fecha de forma eficiente quando existe propósito, tecnologia adequada e uma liderança que compreende o valor da informação. Antônio Fernando Ribeiro Pereira e a Log Lab mostram que é possível modernizar o setor público com sensibilidade, estratégia e inovação. Porque, no fim das contas, dados só fazem sentido quando colocados a serviço das pessoas.
Autor: Todd C. Cooper