Dado é parte do estudo CEO Outlook 2023, da KPMG, que mostra que 21% dos líderes do setor apontam aumento de lucratividade
A inteligência artificial generativa (GenAI) ocupa o topo das prioridades de investimentos para 84% dos CEOs da área de tecnologia ao redor do mundo. O dado sobre GenAI é do estudo CEO Outlook 2023, assinado pela KPMG, divulgado na última semana, que entrevistou 127 líderes globais.
Segundo o levantamento, 21% dos líderes do segmento apontam o aumento da lucratividade como o principal benefício do uso da GenAI.
Além disso, 25% dizem que, nos próximos três anos, a meta central é avançar na digitalização e conectividade.
As organizações consideram IA e machine learning como as tecnologias mais importantes para alcançar seus objetivos de curto prazo.
Nesse sentido, mais da metade dos CEOs globais (57%) e dos brasileiros (63%) acreditam que essas tecnologias serão importantes para atingir as metas empresariais nos próximos três anos.
Como era de se esperar, o interesse por novidades tecnológicas é uma característica do setor. Grande parte dos líderes, 38%, aderem às tecnologias emergentes, e 58% estão investindo mais na aquisição de novas ferramentas.
Por outro lado, apesar da busca por novas soluções, 55% das organizações dizem que o percurso da automação foi adiado por conta de preocupações quanto ao modo como a GenAI toma decisões.
E mais da metade (53%) se preocupa com os desafios éticos relacionados, como plágio, proteção de dados, viés e falta de transparência.
GenAI e tendências
Márcio Kanamaru, sócio-líder de tecnologia, mídia e telecomunicações da KPMG no Brasil e na América do Sul, fala de uma nova onda da IA.
De acordo com Kanamaru, esse novo momento vai impulsionar melhoras significativas em áreas como aprendizado de máquina avançado, visão computacional, processamento de linguagem natural e inteligência artificial generalizada.
“Essas melhorias estão resultando em soluções de software mais inteligentes, eficientes e adaptáveis. Assim, serão capazes de atender às demandas crescentes e resolver problemas de forma mais rápida e precisa.
Além disso, nesta década, a associação de computação clássica com a computação quântica será mais frequente e demandada”, antecipa.